O Grupo LATAM Airlines anuncia hoje, 17 de abril, um estudo para desenvolver o primeiro hub (centro de conexões de voos) doméstico e internacional do Nordeste do Brasil. O Grupo iniciou análises de viabilidade para a iniciativa, que considera três cidades: Fortaleza, Natal e Recife. O principal objetivo é ampliar a atuação das empresas do Grupo em voos entre a América do Sul e a Europa, considerando a posição geográfica estratégica da região Nordeste.
Independentemente da cidade definida, o novo hub resultará em melhor conectividade para todo o centro-norte do Brasil. Hoje, a oferta da aviação nacional está mais concentrada no Sudeste, no Sul e em Brasília. O projeto traz oportunidades de novos voos, destinos, rotas e conexões para toda a área ao norte do Distrito Federal, especialmente as Regiões Norte e Nordeste.
O novo hub tem foco na ampliação significativa de opções de conectividade para os passageiros, tanto em voos dentro do Brasil, como nas conexões com a América Latina e com grandes centros europeus.
“O projeto ampliará a capilaridade das operações das empresas do Grupo no Brasil, na América do Sul e no mercado internacional, aumentando principalmente os destinos atendidos na Europa. Também reforçará a liderança do Grupo na América Latina, incrementará a conectividade oferecida aos clientes e otimizará a cobertura do fluxo de passageiros e de carga de/para o Brasil com outros mercados”, afirma Claudia Sender, presidente executiva da TAM S.A. e da TAM Linhas Aéreas.
A viabilização da implementação do novo Hub Nordeste é resultado de oportunidades de crescimento geradas pela criação do Grupo LATAM Airlines. A união de TAM e LAN promove opções para o fortalecimento e a ampliação da atuação das empresas do Grupo, a partir da geração de sinergias e do planejamento conjunto.
As operações do novo hub serão realizadas com a frota que o Grupo LATAM já tem contratada, sendo que não será necessário haver encomendas adicionais de aeronaves.
Os critérios para a definição das cidades são: localização geográfica, infraestrutura aeroportuária e seu potencial de desenvolvimento, e ainda, que ofereça uma melhor experiência ao cliente. Fatores como competitividade de custos, atrelada a uma infraestrutura adequada, serão determinantes para a concretização desse projeto.
Serão realizados contatos com as autoridades para viabilizar os requisitos necessários que permitirão a escolha de uma das três capitais. A presidente executiva da TAM S.A. destaca que alguns fatores, como a existência de infraestrutura adequada e a competitividade de custos, vão nortear esta definição e serão determinantes para a concretização desse projeto, pois trarão as bases necessárias para o sucesso da iniciativa.
A previsão é que essa definição seja realizada até o final de 2015, para que logo em seguida tenha início a implementação do hub. A estimativa é que o início das operações ocorra em dezembro de 2016.
O plano presume que o hub opere destinos na Europa e também voos internacionais na América do Sul, além das operações dentro do Brasil. Esses destinos serão definidos ao longo do processo de implementação. A iniciativa possibilitará tornar o Nordeste do Brasil uma referência geográfica de atratividade e conectividade internacional, fomentando o desenvolvimento da região.
O Grupo LATAM definiu o aeroporto de Guarulhos como o seu principal hub internacional, e o novo hub no Nordeste vem complementar de maneira estratégica os objetivos do Grupo, dentro de seu papel de liderança na América Latina. O Hub Nordeste oferece tempo significativamente menor de voos na ligação entre a Europa e o Brasil, na comparação com São Paulo e Rio de Janeiro, e gera ainda melhor distribuição de conexões e horários, proporcionando melhor aproveitamento das aeronaves e aumentando a produtividade, além de proporcionar mais e melhores opções para o cliente.
A estratégia do novo hub prevê voos internacionais e também fortalecimento da malha no mercado brasileiro. “Acreditamos fortemente no potencial da região, por sua posição geográfica privilegiada e sua vocação para o turismo. Vários países têm explorado de maneira exitosa oportunidades semelhantes, criando destinos e gerando riqueza e desenvolvimento, por meio da criação de grandes hubs, como acontece em nações do Oriente Médio e América Central. Em alguns casos, os hubs foram desenvolvidos a tal ponto que países hoje têm mais passageiros que habitantes”, comenta Sender.
“Estamos muito empenhados na viabilização dessa iniciativa, cientes do enorme fortalecimento de conectividade e do desenvolvimento econômico que o projeto trará para a região Nordeste do Brasil”, diz Claudia. A primeira etapa dos trabalhos será a definição da cidade onde o hub estará sediado. Esse processo terá início imediato, com os contatos com as autoridades do Ceará, de Pernambuco e do Rio Grande do Norte e das respectivas capitais dos três Estados. O processo de definição da cidade que sediará o novo hub será realizado de forma transparente e com critérios claros.